Capitalizando a alta: como o modelo de lastro em ativos da Unicoin está reconfigurando o cenário cripto

A Unicoin tem aberto novas oportunidades de negócio no ecossistema das criptomoedas. No dia 5 de março, o Bitcoin atingiu a marca dos US$68.869, enquanto o Índice de Medo e Ganância chegou a 90 pontos, sinalizando a «ganância extrema». Em meio a esta corrida alcista, as novas criptomoedas têm mostrado sua força, como evidenciaram Alex Konanykhin, CEO da Unicoin, e Alex Domínguez, CIO, durante conversa com Jane King na FintechTV.

«O crescimento atual é bastante impressionante para qualquer segmento do mercado financeiro, exceto o das criptomoedas. Até agora neste ano, o preço do Bitcoin aumentou 43%, aproximadamente, e 270% desde o início do ano passado. Mas todas as altas anteriores do mercado implicaram um aumento do Bitcoin de pelo menos 2.000%, e o crescimento do Bitcoin na última década foi de 9 milhões por cento. Em outras palavras, ainda não vimos muita coisa», afirmou Alex Konanykhin.

«Acho que é o início de uma nova corrida no mercado de criptomoedas, que será medida levando em consideração os aumentos anteriores de cerca de 2.000%. Mas também acredito que o Bitcoin continuará perdendo participação no mercado. Os investidores não gostam de sua volatilidade. Neste momento o Bitcoin está prestes a atingir seu recorde de 2021, foram três anos para se recuperar desta queda», disse.

Por isso, a Unicoin foi projetada para ser mais estável e lucrativa. A Unicoin é respaldada por ativos, paga dividendos, é auditada, apresenta relatórios públicos e está em conformidade com as regulamentações. «Acreditamos que será uma opção melhor para investidores institucionais e tradicionais do que as criptomoedas voláteis e sem ativos como o Bitcoin», detalhou Konanykhin. Como funciona o modelo respaldado por ativos

Alex Domínguez, por sua vez, aprofundou-se no tema analisando o modelo das criptomoedas lastreadas em ativos. «Até o momento, já vendemos mais de US$2 bilhões em unicoins. Estamos com cerca de US$1,4 bilhão em imóveis que, na verdade, são resultado das negociações de unicoins pré-ICO em todo o mundo. Nossa meta é ter cerca de US$3 bilhões em imóveis antes do lançamento da criptomoeda e da sua cotação na bolsa, então estamos no caminho certo».

Dominguez afirma haver mais de US$4 bilhões em fluxo de negócios vindos de todo o mundo, com muito interesse do mercado, o que é ótimo para a validação da moeda. «Na verdade, é pré-ICO. Há disposição para investir em grandes ativos - como hotéis, prédios de escritórios e extensões de terra que valem milhões -, e participar do próximo rali de criptomoedas. Existe, portanto, muita expectativa, as coisas estão indo maravilhosamente bem», acrescentou.

Konanykhin afirmou que esperam atingir números de vendas ainda maiores, de cerca de US$5 bilhões, antes de negociar na bolsa, o que lhes permitirá gastar mais do que todas as outras criptomoedas combinadas na criação de uma marca líder e na conquista de uma fatia considerável do mercado o que, segundo as previsões de muitos analistas, pode chegar a valer dezenas de trilhões de dólares.

A Unicoin planeja abrir seu capital

«Também é importante mencionar que pretendemos abrir o capital da empresa na Nasdaq ou na Bolsa de Valores de Nova York. Ainda não decidimos. Por isso estamos fazendo reuniões em Wall Street. Temos 4.500 acionistas e precisamos dar a eles liquidez e a oportunidade de capitalizar na atual corrida do mercado de criptomoedas. Já apresentamos o pedido correspondente à Comissão de Valores Mobiliários e estamos aguardando a aprovação para que a Unicoin seja negociada na bolsa», explicou Konanykhin.

A Unicoin está posicionada para desafiar o domínio do Bitcoin e oferecer aos investidores novas alternativas de negociação de ativos digitais. Ao mesmo tempo, o mercado cripto vive um momento que pode potencializar uma maior adoção dos criptoativos e consolidá-los como um depósito válido de valor, investimento e intercâmbio.