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O que é o halving do Bitcoin e por que se espera que 2024 seja um ano crucial para o mercado de criptomoedas?

O que é o halving do Bitcoin e por que se espera que 2024 seja um ano crucial  para o mercado de criptomoedas?3 min. de leitura
  • 10.jan.2024
  • por UH News

A cada quatro anos, o Bitcoin reduz pela metade a recompensa dada aos mineradores pela verificação de transações na rede. Isto aumenta o valor da moeda e costuma afetar o mercado cripto como um todo. O processo é conhecido como halving, e estima-se que o próximo deve ocorrer em abril de 2024, o que gera grandes expectativas para a indústria.

Soma-se a isso a possível aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF) do Bitcoin, cujas consequências incluem o aumento do valor do BTC, a entrada massiva de investidores institucionais no mercado cripto, o aumento da liquidez e melhorias consideráveis ​​na transparência, o que potencializará, por sua vez, as criptomoedas que se mantiverem alinhadas às regulamentações.

Quanto pode aumentar o valor do BTC após o halving?

O primeiro halving do Bitcoin ocorreu em 2012. Seis meses depois, o preço disparou de US$12 para US$126, o que representou um aumento de 950%. O segundo halving ocorreu em 2016, quando seu valor passou de 654 para mil dólares em sete meses (um aumento de 52,91%). Em 2020, seu preço subiu de US$8.570 para US$18.040, ou seja, um aumento de 110,5%.Quanto aumentará em 2024? As estimativas dos algoritmos variam mas, em média, sugerem um crescimento de 50% um mês após o halving, com a possibilidade de que seu valor chegue a US$70.200, seguido por uma alta de um ano até alcançar um novo máximo histórico de US$175.000.

Esses halvings fazem parte do sistema de controle da inflação proposto pela criptomoeda, que também gera a escassez necessária para que o ativo se mantenha competitivo. O processo ocorre a cada 210 mil blocos, e continuará existindo até que seja atingida a oferta máxima total de 21 milhões de BTC, dos quais 19 milhões já foram minerados.

Como o halving afeta outras criptomoedas?

Embora historicamente o halving tenha beneficiado o Bitcoin devido ao frenesi de transações que desencadeia, a Nasdaq afirma que esta ação também está associada a uma maior volatilidade do mercado. Investidores e especuladores acompanham a dinâmica de perto, causando oscilação nos preços, o que pode funcionar como um catalisador para o aumento do valor não apenas do Bitcoin, mas também de outras altcoins.

Outro ponto positivo é que isso aumenta a visibilidade das criptomoedas e as consolida como opção de reserva de valor. Entretanto, o halving também tem consequências negativas, já que as altcoins menores podem sofrer se os investidores se concentrarem no BTC e perderem o interesse em outros criptoativos.

Existem opções menos voláteis?

Embora a volatilidade seja usada pelos traders para gerar lucros, este é um dos aspectos mais criticados das criptomoedas como um todo. Em contrapartida, novas moedas digitais têm surgido como uma opção mais estável, reduzindo o impacto das mudanças drásticas de preço.

Uma delas é a Unicoin, uma moeda respaldada por um portfólio de US$1,3 bilhão em imóveis e ações de empresas de alto crescimento, o que a mantêm sólida frente aos altos e baixos do mercado. Além disso, o ativo também tem inovado no ramo de investimentos ao contar com o programa 140, que permite a negociação de imóveis em troca de criptomoedas, pagando 40% pela propriedade em relação ao seu valor de avaliação. Por tudo isso, a Unicoin também acaba sendo uma alternativa atraente para quem deseja diversificar seu portfólio incorporando outros ativos que não o Bitcoin para reduzir riscos.

É importante lembrar que fatores externos, incluindo mudanças nas leis de cada país e avanços tecnológicos, podem alterar os resultados do halving de formas imprevisíveis, o que reforça a importância de que cada investidor faça a sua própria pesquisa.